(Pedro Santiago Barbuto, Rio de Janeiro, RJ)
Depois que os mouros dominaram a Península Ibérica, no século VIII, os espanhóis – originalmente de pele bem branca – passaram a ter filhos mais morenos, como a maioria de sua população atual, devido à miscigenação com os invasores.
A aristocracia, no entanto, orgulhava-se de não ter se misturado àquele povo de pele quase negra e apontava para as próprias veias, onde parecia correr sangue azul, como se isso fosse prova de uma ascendência mais nobre.
De fato, o sangue venoso tem aspecto azulado se visto através da superfície da pele, ainda mais se esta for clara, acentuando o contraste de cores.
Daí em diante, a expressão "sangre azul" percorreu o planeta como sinônimo de nobreza.
Essa, pelo menos, é a versão mais aceita, encontrada em World Wide Words, do inglês Michael Quinion, bíblia da etimologia mundial.
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sábado, 28 de novembro de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Obama, Brown e príncipe Charles lembrarão desembarque aliado na Normandia
Paris, 3 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o príncipe Charles e os primeiros-ministros do Reino Unido, Gordon Brown, e do Canadá, Stephen Harper, participarão no próximo sábado da comemoração do 65º aniversário do chamado Dia D, quando houve o desembarque aliado na Normandia.
A presença do herdeiro da coroa do Reino Unido foi a última a ser confirmada. Tal informação foi passada pelo Governo francês hoje, depois de autoridades de Paris não terem convidado a rainha Elizabeth II.
O palácio de Buckingham assegurou na semana passada que nenhum membro da família real do Reino Unido viajaria à Normandia. Um porta-voz chegou a assegurar que não havia "nenhum sentimento de irritação ou frustração".
A polêmica foi aberta depois de o tablóide "The Daily Mail" ter publicado que a rainha estava furiosa por não ter sido convidada à cerimônia.
O Governo francês divulgou que a soberana seria bem-vinda caso quisesse viajar para a Normandia. Entretanto, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, convidou o príncipe Charles, que aceitou viajar até a região onde as tropas aliadas desembarcaram em 6 de junho de 1944.
O herdeiro do trono do Reino Unido e Brown serão recebidos na cidade de Bayeux pelo primeiro-ministro francês, François Fillon, com quem participarão da homenagem prevista aos veteranos do desembarque, informou o Governo da França em comunicado.
Em seguida, se reunirão com os outros convidados, em particular Obama e Harper, para assistir a uma cerimônia no cemitério americano de Colleville-sur-Me
A presença do herdeiro da coroa do Reino Unido foi a última a ser confirmada. Tal informação foi passada pelo Governo francês hoje, depois de autoridades de Paris não terem convidado a rainha Elizabeth II.
O palácio de Buckingham assegurou na semana passada que nenhum membro da família real do Reino Unido viajaria à Normandia. Um porta-voz chegou a assegurar que não havia "nenhum sentimento de irritação ou frustração".
A polêmica foi aberta depois de o tablóide "The Daily Mail" ter publicado que a rainha estava furiosa por não ter sido convidada à cerimônia.
O Governo francês divulgou que a soberana seria bem-vinda caso quisesse viajar para a Normandia. Entretanto, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, convidou o príncipe Charles, que aceitou viajar até a região onde as tropas aliadas desembarcaram em 6 de junho de 1944.
O herdeiro do trono do Reino Unido e Brown serão recebidos na cidade de Bayeux pelo primeiro-ministro francês, François Fillon, com quem participarão da homenagem prevista aos veteranos do desembarque, informou o Governo da França em comunicado.
Em seguida, se reunirão com os outros convidados, em particular Obama e Harper, para assistir a uma cerimônia no cemitério americano de Colleville-sur-Me
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Abraço de Elizabeth 2ª e Michelle Obama causa perplexidade no Reino Unido
da EFE
Washington - Todo o mundo esperava que Michelle Obama causasse sensação em sua primeira viagem à Europa, mas a verdadeira surpresa foi a inusitada mostra de afeto demonstrada pela rainha Elizabeth 2ª, que deixou até mesmo os americanos perplexos.
Montagem/UOL
A primeira-dama dos EUA Michelle Obama cumprimenta a rainha Elizabeth II, da Inglaterra. Mais tarde, uma imagem de TV flagra a quebra de protocolo das duas durante a cerimônia
A rápida imagem na qual aparecem a rainha e a primeira-dama dos EUA abraçadas foi emitida várias vezes nas televisões dos Estados Unidos, em uma tentativa de descobrir quem iniciou o gesto.
Embora pareça ter sido a rainha quem estendeu primeiro seu braço, alguns veículos de comunicação, como o "Los Angeles Times", diz que foi a primeira-dama americana quem quebrou o primeiro mandamento do protocolo britânico: Não tocar na monarca.
Há quem compare o ocorrido na quarta-feira com o ousado piscar de olhos dado pelo presidente George W. Bush a Elizabeth 2ª quando ela visitou os EUA há alguns anos, mas, na ocasião, o gesto não foi correspondido.
Algo diferente ocorreu na quarta-feira entre a rainha e a primeira-dama.
Segundo as imagens retransmitidas várias vezes, a rainha foi a primeira a abraçar Michelle Obama pela cintura, e ela, como boa americana, retribuiu com o mesmo gesto.
Os jornais britânicos se apressaram a afirmar que nunca tinham visto a monarca tão carinhosa em 57 anos.
Um porta-voz do Palácio de Buckingham tentou colocar panos quentes na polêmica. "É óbvio que houve uma mostra de afeto mútuo. Mas não há ofensa, A recepção era uma reunião informal. Não se quebrou o protocolo".
quinta-feira, 12 de março de 2009
Príncipe Charles visita ONG em favela do Rio e é recebido com samba
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, chegou por volta das 15h desta quinta-feira à favela Nova Holanda, no complexo da Maré (zona norte do Rio), onde visita a ONG Luta pela Paz, coordenada pelo ex-lutador britânico Luke Dowdney.
Ao chegar no local, o príncipe foi recebido pela bateria da escola de samba Gato de Bonsucesso, da favela. Em 1978, durante visita ao Rio, o príncipe quebrou o protocolo ao sambar com a passista Piná, da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, em uma recepção no Palácio da Cidade, sede da prefeitura.
Hoje, ele pegou o chocalho de Maria Luiza da Silva, que mora na favela há 35 anos e tocava na bateria da escola de samba, e tocou por cerca de dez segundos.
"Ele pegou o chocalho sem jeito, de cabeça para baixo. Mas para quem nunca tocou, até que ele fez direitinho."
Uma apresentação de capoeira também recepcionou Charles. A segurança do príncipe conta com agentes da Polícia Federal e da Scotland Yard, a polícia britânica.
Ao chegar no local, o príncipe foi recebido pela bateria da escola de samba Gato de Bonsucesso, da favela. Em 1978, durante visita ao Rio, o príncipe quebrou o protocolo ao sambar com a passista Piná, da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, em uma recepção no Palácio da Cidade, sede da prefeitura.
Hoje, ele pegou o chocalho de Maria Luiza da Silva, que mora na favela há 35 anos e tocava na bateria da escola de samba, e tocou por cerca de dez segundos.
"Ele pegou o chocalho sem jeito, de cabeça para baixo. Mas para quem nunca tocou, até que ele fez direitinho."
Uma apresentação de capoeira também recepcionou Charles. A segurança do príncipe conta com agentes da Polícia Federal e da Scotland Yard, a polícia britânica.
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