Rainha Elizabeth II se diz 'chocada' com crime de atirador no Reino Unido

Colaboração para a Folha

A rainha Elizabeth II afirmou estar "profundamente chocada" com o caso do taxista que abriu fogo em vários pontos de uma área turística do Reino Unido, matando 12 pessoas e ferindo 25 nesta quarta-feira.

A rainha emitiu um breve comunicado onde também declarava que dividia com seus súditos "o horror e o luto" pelo crime.

A polícia do Condado de Cumbria, a cerca de 560 km ao nordeste de Londres, afirmou que ainda é muito cedo para entender a motivação do crime, que está sendo descrito como o "mais excepcional e desafiador" que já enfrentou.

Ainda se sabe pouco sobre o atirador, um homem de 52 anos identificado como Derrick Bird. Segundo as primeiras informações ele era divorciado e tem dois netos. Um colega taxista, disse a rede americana CNN que Bird afirmou na noite anterior ao crime que não seria visto novamente.

Ontem, ele teria discutido com um colega de trabalho, o que teria iniciado sua série de assassinatos. "Ele brigou com outro taxista ontem, mas a discussão continuou hoje. Ele ficou fora de si", disse Lorraine Rimmer, que trabalha na mesma empresa de taxi do atirador.

"Bird era o tipo solitário que quase não falava com as pessoas", completou.

Crime

Derrick Bird dirigiu nesta quarta-feira pela região turística de Lake District, no Condado de Cumbria, efetuando disparos de dentro do seu carro. O atirador matou 12 pessoas e feriu 25, deixando 30 cenas de crime diferentes para a polícia analisar.

O atirador teria fugido de carro para o sul da região, em seguida abandonado o veículo no campo e continuado a fugir pé.

Após o crime, a polícia encontrou o corpo do suspeito na vila de Boot, na mesma região, com uma arma ao seu lado. Ele teria se suicidado.

Tiroteios em massa são raros no Reino Unido, onde a legislação para obter porte de arma é rígida.

Em 1987, o colecionador de armas Michael matou 16 pessoas na cidade de Hungerford. Em 1996, outro atirador, Thomas Hamilton, matou 16 crianças e a professora em uma escola em Dunblane, na Escócia.
(Folha Online)